segunda-feira, 13 de maio de 2013

Os milagres de Elizeu - Parte 2

2. Abundância de víveres (ler 2Rs 7:1-18). O contexto histórico desta narrativa bíblica refere-se à época do rei Jorão, filho de Acabe. Tal qual o seu pai, fez o que era mau aos olhos do Senhor Deus de Israel  (2Rs 3:1,2). Ele aderiu aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fizera pecar a Israel; não se apartou deles (2Rs 3:3). A consequência de suas ações pecaminosas foi o cerco à cidade de Samaria pelo rei da Síria, Ben-Hadade. Com a cidade sitiada, a consequência natural foi a escassez de alimentos. Por causa do cerco e, por conseguinte, a fome severa, até canibalismo foi praticado: as mães comiam seus próprios filhos (2Rs 6:28). Esse reprovável ato dessas mulheres é uma demonstração clara que Israel perdera a fé e se afastara da confiança em Deus. Um dos resultados principais do repúdio a Deus e à sua Palavra é a perda do amor e da afeição à família (cf. Dt 28:15,53-57).

Eliseu profetizara que a falta de alimentos chegaria ao fim e que seus preços cairiam, até chegar ao normal (2Rs 7:16). E foi o que aconteceu. Foi realmente um grande milagre, que aconteceu de forma sobrenatural e fora da lógica humana. Com esse acontecimento, os israelitas compreenderam que a palavra do Senhor era realmente a verdade, e que Deus, na sua misericórdia, salvara a nação apóstata, da calamidade, para que se arrependesse e voltasse a Ele; e que a incredulidade e a recusa em obedecer a palavra de Deus resultaram em mais castigos(veja o caso do capitão – vv. 2,17-20).

É Deus, não os ídolos sem valor, quem nos dá nosso alimento cotidiano. Apesar de nossa fé às vezes ser fraca ou bem pequena, jamais nos tornemos céticos quanto à provisão do Senhor. Quando nossos recursos estiverem reduzidos e nossas dúvidas forem muito fortes, lembremo-nos de que Deus pode abrir as comportas do Céu.

II. OS MILAGRES DA RESTITUIÇÃO

1. A restauração do filho da sunamita (2Rs 4:32-37). ”E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.  Então, entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao SENHOR. E subiu, e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Depois, voltou, e passeou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele; então, o menino espirrou sete vezes e o menino abriu os olhos. Então, chamou a Geazi e disse: Chama essa sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho. E veio ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu”.

Na cidade de Suném (4:8), perto do Mar da Galiléia, havia uma senhora casada com um próspero fazendeiro que se mostrou generosa para com o profeta, dando-lhe boa acolhida em sua casa e até construindo um quarto extra, especialmente para hospedá-lo em  suas passagens por lá. Ela tinha tudo o que precisava, mas não tinha o que mais desejava – um filho.

Em Israel a ausência de filhos era sempre motivo de chacota e desprezo, e ainda que o marido fosse estéril ou demasiadamente velho, a culpa sempre era da  esposa. A sunamaita, apesar da tranquilidade financeira, carregava sobre si esse imenso desconforto. Eliseu, por sua vez, retribuiu a generosidade intercedendo pelo milagre de um filho, e Deus concedeu-lhe essa graça.

Passados alguns anos aquela criança adoeceu gravemente e acabou falecendo nos braças da mãe. Ela, que no início duvidara da promessa de Eliseu, agora, amadurecida na fé, pôde crer na restituição miraculosa de seu filho morto. Agiu rapidamente no sentido de encontrar o profeta e nem contou ao marido o que havia ocorrido, na certeza de que Deus resolveria a questão antes que a tragédia viesse à tona. Eliseu deixou tudo o que estava fazendo para vir em socorro da mulher e da criança, e ao chegar na casa fez duas coisas: clamou a Deus e tentou aquecer aquela pequena vítima.

O método de Eliseu funcionou. Deus ouviu o seu clamor e, com isso, a confiança daquela mãe, que mesmo em meio às lágrimas, foi surpreendentemente recompensada. Prostrou-se aos pés de seu benfeitor, cheia de júbilo, e saiu com o filho nos braços glorificando a Deus.

Aquilo que cabe a nós, isso devemos fazer, pois Deus mesmo concedeu os meios naturais que nos ajudam a sobreviver. Porém, há coisas que só pela força sobrenatural de Deus podemos obter.

2. O machado que flutuou (2Rs 6:1-7). ”E disseram os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face nos é estreito. Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar, para habitar ali. E disse ele: Ide. E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei. E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira. E sucedeu que, derribando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era emprestado. E disse o homem de Deus: Onde caiu? E, mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez nadar o ferro. E disse: Levanta-o. Então, ele estendeu a sua mão e o tomou“.

O fato do machado de ferro ou de bronze, que havia afundado, ter subido à superfície foi um completo milagre. Foi uma demonstração do poder de Deus. Um machado de ferro ou bronze, naqueles dias, era uma ferramenta muito cara, e esse pobre homem ficou aflito ao pensar na sua responsabilidade pela ferramenta emprestada. O milagre serviu para enfatizar aos jovens profetas que, no conflito com a adoração a Baal, Deus trabalhava a favor deles. Também serviu para mostrar o cuidado e a provisão de Deus para aqueles que confiam nele, mesmo nos acontecimentos mais insignificantes da vida cotidiana. Deus está sempre presente. Ele está pronto a restituir o que perdemos, mas precisamos ter consciência disso.

quarta-feira, 1 de maio de 2013


Os Milagres de Eliseu Parte 1

Texto Básico:2:9-14

“Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus, dizendo: Conta-me, peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito” (2Rs 8:4).

INTRODUÇÃO

O ministério de Eliseu foi ratificado pelos milagres que Deus realizou por sua instrumentalidade. Foram 14 (quatorze) milagres ao longo de seu ministério, a saber: (1) dividir as águas do Jordão (2Rs 2:14); (2) sanear uma fonte (2Rs 2:19-22); (3) amaldiçoar zombadores (2Rs 2:24); (4) encher os poços com água (2Rs 3:15,26); (5) multiplicar o azeite de uma viúva (2Rs 4:1-7); (6) predizer uma gestação (2Rs 4:17); (7) fazer voltar à vida um jovem morto (2Rs 4:32-37); (8) neutralizar veneno (2Rs 4:38-41); (9) multiplicar pães (2Rs 4:42-44); (10) curar a lepra de Naamã (2Rs 5:1-19); (11)amaldiçoar Geazi com lepra (2Rs 5:20-27); (12) preparar armadilha para a força militar Síria (2Rs 6:8-25); (13) revelar um exército de anjos (2Rs 6:15-16); e (14) predizer o alívio para a sitiada Samaria (2Rs 6:24-7:20). De forma geral, esses milagres foram manifestos em momentos de angústia, onde apenas Deus poderia intervir, como foi o caso da predição da abundância de alimentos para Samaria sitiada e faminta, e a volta à vida do filho da Sunamita, que havia morrido.

Nesta Aula, trataremos apenas 08 (oito) dos 14 (quatorze) milagres que Deus realizou por instrumentalidade de Eliseu. Dividiremos aqui as narrativas desses milagres em quatro grupos, tornando o ensino mais didático: milagres de provisão, restituição, restauração e julgamento. Todas essas intervenções divinas operadas por Eliseu tinham como único propósito não exaltar as virtudes do profeta, mas evidenciar a graça e a glória do Todo-Poderoso.

I. OS MILAGRES DE PROVISÃO

1. A multiplicação dos pães(2Rs 4:42-44). ”E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma. Porém seu servo disse: Como hei de eu pôr isso diante de cem homens? E disse ele: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o SENHOR: Comer-se-á, e sobejará. Então, lhos pôs diante, e comeram, e deixaram sobejos, conforme a palavra do SENHOR“.

Este é um milagre de  Provisão. O milagroso poder de Deus se manifestou através da pequena quantidade de alimento que se multiplicou e se tornou mais do que suficiente para cem homens. Essa era a forma de Deus demonstrar que Ele proveria aos seus profetas. Quando Jesus esteve aqui na Terra, em sua forma encarnada, Ele operou um milagre com a mesma dinâmica, mas em maior proporção (cf Lucas 9:10-17). Em ambos os acontecimentos, é assaz evidente a graça de Deus em prover o necessário para os carentes.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

MARIA MADALENA ERA PROSTITUTA?


Consideremos o relato bíblico a respeito de algumas mulheres:
Maria Madalena: (Maria de Magdala).
Liberta dos demônios por Jesus (Lc 8.2).
Servia a Jesus com seus bens (Lc 8-2-3).
Esteve ao pé da cruz (Mt 27.56; Mc 15.40; Jo 19.25).
Observou o sepultamente de Jesus (Mt 27.61; Mc 15.47).
Chegou cedo ao sepulcro (Mt 28.1; Mc 16.1; Lc 24.10; Jo 20.1).
Viu a Jesus ressuscitado (Mt 28.9; Mc 16.9; Jo 20.11-18).
 
Certa pecadora
“E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento.” (Lc 7.36-47).
 Essa pecadora não pode ser identificada com Maria Madalena, nem com Maria, de Betânia. Maria Madalena é citada nominalmente pelo mesmo evangelista, em Lucas 8.2: “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”.

Maria irmã de Marta
Tinha ela uma irmã chamada Marta (Lc 10.39)
Assentou-se aos pés de Jesus e ouviu a Sua palavra (Lc 10.39)
Maria, de Betânia, irmã de Marta
Eram irmãs de Lázaro, a quem Jesus fez reviver (Jo 11.18...)
 
Maria, em Betânia
Enquanto Marta servia, Maria ungiu os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos (Jo 12.3)
Foi em Betânia, na casa de Simão, o leproso (Mt 26.6; Mc 14.3)
Foi em Betânia, onde estava Lázaro, que se achava presente. Estavam ali Marta e Maria (Jo 12.1-3)
 
Sobre as três últimas Marias, não há razão para não considerar tratar-se de apenas uma pessoa, isto é, Maria irmã de Marta, irmãs de Lázaro, a quem Jesus ressuscitou. Maria Madalena não pode também ser confundida com a pecadora referida pelo apóstolo João: “Os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério” (Jo 8.3). Portanto, o registro bíblico não nos autoriza a dizer que Maria, de Magdala, era prostituta, e que se trata da mesma pessoa citada em Lucas 7.36-47 e João 8.3.

HAVERÁ CRIANÇAS NO INFERNO?


Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus. (Mt 19.14)

A Bíblia ensina que sobre as crianças não é imputado pecado e que, para entrar no reino de Cristo, temos que nos tornar como uma criancinha (Mateus 18.1-4; 19.13-15). Paulo falou de um tempo quando ele estava vivo, antes que o pecado entrasse em sua vida (Romanos 7:9). Moisés falou de crianças que não conheceram nem o bem nem o mal (Deuteronômio 1.39). Quando uma criança cresce, chega o tempo em que ela é atraída por seus próprios desejos, é tentada e peca (Tiago 1.14-15). Nesse tempo ela é culpada de pecado diante de Deus e necessita da salvação. Antes disto, as crianças são puras, sem atribuição de pecado e seguras aos olhos de Deus.

Todas as pessoas, sem exceção, quando morrem, morrem como alguém que é vaso de misericórdia ou vaso de ira. Jovens e crianças que morrem antes que seus corações comecem a robustecer contra a Deus incluem-se na categoria daqueles sobre quem Deus mostrou misericórdia. A morte deles testifica que Deus deve tê-los preparado instantaneamente para o céu através da limpeza e regeneração, sabendo que morreram despreparados para a ira. Mateus 21.16b é uma conclusão adequada, “pela bocas dos meninos e das criancinhas no peito tiraste o perfeito louvor”. O louvor deles pela glória de Deus será ouvido no céu, não no inferno.
Os infantes estão em segurança na presença de Deus – Não haverá crianças no inferno.

FONTE: ESTUDOS GOSPEL.COM

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quem não dá o dízimo deveria ser preso?


UM LEITOR PERGUNTA, E QUEM SABE POSSA SER SUA DÚVIDA!! 
Quero externar toda a minha alegria por tudo de bom e bem que sua vida representa para esse país. Na verdade o que tenho discernido de quatro anos para cá é que o senhor é um profeta e todas as denúncias feitas pelo senhor já começam a acontecer. Tenho visto na minha Igreja e na vida dos lideres aqui. A loucura já começa a se externar e visibilizar de uma maneira gritante.
         A última foi a interpretação de Malaquias 3, o velho texto tão estuprado sobre o dízimo. O pastor aqui disse que aquele que não dizima é ladrão e devia estar preso mas, como isso é impossível a prisão dele é espiritual. O medo já tomou conta da igreja e o povo vive a neurose deixada por esses discípulos do si mesmos. Rev. só escrevi porque queria que as pessoas fossem sinceras e não colaborassem mais com essa bandalheira religiosa. O que eu queria saber é se esse texto tem promessa de morte e destruição e se quando ele foi escrito qual era a intenção de Deus ao faze-lo ?

 Desculpe mas, reconheço minhas limitações e não pude responder a irmãos que recorreram a mim como essa necessidade. Que Deus o abençoe e continue a guarda-lo no amor de Deus.
 Hamilton

RESPOSTA:



Meu amado amigo: Graça e Paz!

Inicialmente quero dizer que preso deveria ser todo aquele que usa o nome de Deus para"extorquir crentes-crédulos".
O texto de Malaquias 3, sobre os dízimos, é o favorito da “igreja” nas questões de contribuições financeiras. O que não percebemos é que o N.T. não se utiliza dele como Lei da Graça quando se trata de DINHEIRO . O texto de Malaquias fala do Templo-Estado. Tem seu próprio contexto histórico, do qual não se pode fugir a fim de entende-lo; além disso, não se pode ser ‘seletivo’ em relação a que parte de Malaquias gostamos mais... Os crentes parecem só gostar dos ‘dízimos’ em Malaquias.
A palavra de Malaquias se dirige a Israel em relação ao Templo-Estado, e sua necessidade de ser mantido após o cativeiro em Babilônia.
         A Igreja, todavia, não é assim!
 Ao escolhermos, seletivamente, Malaquias como o Santo das Contribuições, sem o sabermos, estamos dizendo quatro coisas:
  • Nosso desejo de que a Igreja esteja para a sociedade assim como o Templo-Estado estava para a população de Israel.
  • Nossa seletividade arbitrária quanto a determinar o que na Lei nos é conveniente.
  • Nossa incapacidade de ver que Malaquias 3 tem sua atualização na Graça em II Co 8 e 9.
  • Nossa ênfase na idéia de que aquele que não contribui é ladrão, põe aqueles que “cobram” no papel de sacerdotes-fiscais dos negócios de Deus na Terra.
     
        Em Atos 5: 1-11, diz-se que dá quem deseja!
Dar sem desejar ou dar mentindo gera morte, não vida!
Ananias e Safira foram disciplinados pela Liberdade que nasce da verdade e não a fim de gerar medo legalista na Igreja. Eles morreram por terem traído a Graça de dar ou não dar, ser ou não!
         Eram livres para não dar, não para mentir ao Espírito Santo!
         Dar não os tornaria maiores!
         Não dar não os tornaria menores!
         Mentir a Deus os destruiria!
         Deus ama a quem dá com alegria!
O que passar disso é "negócio" feito em nome de Deus e que se alimenta da culpa que se põe sobre os ombros ignorantes de quem não sabe que em Cristo tudo já está Consumado!
         Portanto, não há barganhas a fazer!
Não creio que Deus deseje que ninguém contribua com qualquer que seja a causa sem amor. Por medo, nada adiantará. Dez por cento é uma boa medida de contribuição quando de trata de dar para algo que promove o nome de Jesus e ajuda outros a encontra-Lo.
Mas tem que ser de coração conforme II Coríntios 8 e 9 (Leia).
Por outro lado, essa questão deveria suscitar no coração dos pastores a questão:
Por que eu vivo do Evangelho? Teria eu outra alternativa?Muitos hoje em dia pregam o “evangelho” apenas por causa dos dízimos. A razão de ser do ministério de muitos é ver a igreja crescer para ver o dízimo aumentar... e o bolso ficar recheado. Quem tem essa motivação é que faz o tipo de exortação que você ouviu acerca do dízimo!
                                                      O Evangelho de Jesus é minha alegria!
Fonte: Pr. Caio Fábio


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Os 3 segredos de Rode


E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar; At 12.13

*Primeiro segredo - Rode estava em oração no momento de crise.
Oração é a força motora da igreja neste século. Jr 33.3
Oração muda a sentença a nosso respeito. Is 38.1-5
Oração trás avivamento. At 4.31
Oração torna a infértil em fértil. 1Sm 1.10

*Segundo segredo - Rode estava em boa companhia, cercada de pessoas de oração.
O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído. Pv 13.20
Suas amizades determinam aonde você quer chegar!! 
Gn13.1-12 Abrão e ló. Apartar-se das más companhias é um grande segredo pra receber o milagre.
Js 7.24 Acã não pode ficar do seu lado.

*Terceiro segredo - Rode teve atitude ( Foi a única que abriu a porta!)
Não basta só orar, tem que agir!!!
Êxodo14.15 Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.
Não espere o mar se abrir pra marchar, marcha com mar fechado porque o milagre vai acontecer!!! você faz o possível e Deus o impossível!!!

Esboço de Randolfo Santos, mensagem ministrada no dia 09/06 no 7º aniversário da Assembléia de Deus ministério redenção. Que deus possa abençoar a todos que ouviram e creram nessa mensagem!!!


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cargos bíblicos

O TEMPO PASSA E A GENTE VÊ E OUVE TANTA COISA...
AGORA ESTÃO CRIANDO NOVOS CARGOS PARA A IGREJA, ALÉM DOS QUE A BÍBLIA NOS ORIENTA. SÓ PODEM ESTAR DE BRINCADEIRA... SERÁ QUE DEUS NÃO VAI USAR NINGUÉM PARA FALAR NADA? ONDE ESTÃO OS PROFETAS DE DEUS?
O que diz a bíblia?
E ele mesmo deu uns paraapóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores... Ef 4.11
Vai aqui algumas orientações para os amados irmãos!!!

1.  Definição de Obreiro: aquele que trabalha; o que realiza uma obra; operário; trabalhador; jornaleiro, etc.
Partindo da definição, todo aquele que trabalha na Obra de Deus, ou seja para o santo Evangelho de Cristo, independentemente do cargo ou posição que ocupa, é “Obreiro Cristão”.
2.   Constituição Bíblica: - Nas Sagradas Escrituras, encontramos o “obreiro” citado pelo Senhor Jesus (Lc. 10:2,7), nas seguintes palavras: “Grande é, em verdade a Seara, mas os obreiros são poucos... Rogai, pois, ao Senhor da seara, para que envie obreiros para a sua seara... Digno é o obreiro do seu salário”. O apóstolo Paulo também afirma que “digno é o obreiro do seu salário” (1Tim. 5:18), e exige de Timóteo, como exemplo para todo o crente, a “apresentar-se a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, e que maneja bem a Palavra da verdade” (2Tm. 2:15). Ainda ele trata os falsos obreiros de “fraudulentos” (enganadores), e pede aos irmãos para se guardarem dos cães (elementos de má índole, canalha, ingrato), e dos maus obreiros (Fl. 3:3).
        Todo crente foi chamado para trabalhar, isto é, pregar o Evangelho, ensinar a fé e a obediência Deus; todo crente possui poder (autoridade) para curar os enfermos, expulsar os demônios e propagar a Obra de Deus, na terra (Mc. 16:15-18). É dever de todo crente, evangelizar a outros, pois este é o mandamento do Senhor:  “De graça recebestes, de graça daí!” (Mt. 10:8); “Não me escolhestes voas a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto pedirdes ao Pai, em meu nome, Ele vo-lo conceda” (João 15:16).
  1. Diversidade de Dons na Igreja: Por diversidade de dons, referimo-nos aos diversos cargos ou ministérios a serem ocupados na Igreja.
 Considerando que os cargos nos foram dados por Cristo Jesus, que é o Supremo Chefe da Igreja, estes cargos, ao mesmo tempo, são “dons” (Efésios 4:7-16). A mesma palavra é usada em 1Cor. 12, para esclarecer a respeito dos “Dons do Espírito Santo” confiados ao crente, para o que for útil a cada um, que neste caso não se refere a cargos, mas à operação do poder de Deus para fazer cada crente uma bênção para todo o corpo, que é a Igreja.
4.    Definição de Cargos:
Deus estabeleceu na sua Palavra, os cargos para serem utilizados na sua Igreja, (Efésios 4:7-12) os quais são:
I -  Apóstolos. Dom concedido primeiramente aos doze apóstolos que andaram com Cristo, e foram as doze colunas da Igreja, e que assentar-se-ão sobre doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. Apóstolo significa: Enviado, Mensageiro, Embaixador, Missionário, aquele que cumpre a missão de pregar o Evangelho.
Particularmente, acho muita pretensão dos atuais ministros do Evangelho, o esnobar um título de Apóstolo, que pode ser naturalmente substituído por "Bispo", um título bem mais coerente para um supervisor do seu Ministério.
II -  Profetas. Se o apóstolo João escreveu que “a Lei e os profetas duraram até João (Batista), como se enquadra o dom ou cargo de Profeta, na Igreja do Senhor Jesus Cristo, que veio exatamente cumprir a Lei, ou seja encerrar a “Dispensação da lei”?
       As profecias, no Novo Testamento, são “pregações das verdades das Escrituras”, sob a inspiração do Espírito Santo, na língua natural do pregador.
       As pregações, ungidas pelo Espírito Santo, tornaram-se profecias, acompanhadas do abençoado testemunho de Deus, na vida de seus servos. Toda profecia concernente ao destino do mundo e da Igreja, está contida nas Escrituras, não cabendo a nenhum “profeta” moderno, predizer algo concernente a eventos futuros, contrariando as verdades das Escrituras.
       Além da “pregação-profecia” proferida pelo pastor da Igreja, que é o ungido de Deus”, ou outro para este fim ordenado, cremos no “dom da profecia”, como um instrumento de Deus para “edificação, exortação e consolação da Igreja”. O Dom da Profecia é ministrado por Deus, aos seus servos, juntamente com a Revelação, e a Palavra do Conhecimento, isto é, a Palavra certa para aquele momento.
            Não se deve aceitar que qualquer pessoa se levante em meio ao culto, para ministrar profecias, dizendo-se “em nome do Senhor”, quando Deus tem colocado um servo seu, ungido para ministrar a sua Palavra, que também é uma Profecia.     Esta tem sido a causa que tantos males tem causado às Igrejas que adotam ou permitem esta prática, em detrimento da Palavra de Deus. (Que se leiam Jeremias, capítulo 23:9-40).
III -       Evangelistas. Aqueles que são dotados de capacidade especial para evangelizar cidades, estados, países, e até mesmo continentes. O mesmo que missionário. Paulo, o apóstolo, foi o maior evangelistas, considerado também grande missionário.
IV -       Pastores:   (apascentadores) Aqueles que tem a incumbência de pastorear o rebanho de Deus, ensinando e doutrinando, para apresentar a Deus, uma Igreja sem mancha, sem mácula e sem ruga.
Deus tem posto estes homens na Igreja, querendo com isso, o “aperfeiçoamento dos santos”. A Palavra de Deus nos ensina: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hb. 13:17).
Entre os apóstolos e primeiros pais da Igreja, encontramos alguns que, segundo as Escrituras, exerceram o pastorado. O apóstolo Paulo afirma: “Eu plantei (evangelizou), Apolo regou (pastoreou), mas o crescimento foi Deus quem deu” (1Cor. 3:6). O apóstolo Pedro também afirma ter sido presbítero, que corresponde àquele que administra, cuida (semelhante ao pastor - 1Pe. 5:1). Segundo a história, Tiago, irmão do Senhor (o da epístola), exerceu por longo tempo o pastorado da Igreja em Jerusalém, o mesmo acontecendo com Marcos.
Também, o apóstolo João, pastoreou por muito tempo a Igreja em Éfeso, até o seu confinamento na Ilha de Patmos, (81-96 A.D.), retornando no fim do século, e lá permanecendo até à sua morte, quando ele se identifica como “Ancião e Presbítero”.
Jesus é o “Sumo-Pastor”, o Bispo dos bispos (João 10:14; Heb. 13:20; 1Pe. 2:25, 5:4). Mesmo no Antigo Testamento, Deus trata seus servos, os profetas de “pastores” (Isaías 13:20; 40:11; Jer. 23:4; 31:10; Ez. 34:5,8, 12:23; Zac. 11:17).
O pastor é, ao mesmo tempo, “mestre”, pois este cargo foi estabelecido por Deus, e pertence à quarta classe dos ministérios: “pastores e mestres”. Deus os estabeleceu como despenseiros dos mistérios seus (1Cor. 4:1; Ef. 3:8,9).
Outros cargos bíblicos cabíveis ao pastor: “bispo”,  igual a supervisor (Atos 20:28; 1Tim. 3:1); “ancião”, igual a presbítero, aquele que, como um pai de família, está bem a par das necessidades do lar, deve o presbítero ou ancião, estar a par das necessidades materiais e espirituais da Igreja, para orientar no que necessário for.
5.       Cargos auxiliares.
a)  Presbítero (ou ancião).  Os  presbíteros  são ordenados para a formação do “corpo administrativo” da Igreja local, bem como para auxílio do ministério pastoral. Como os cargos anteriores, também este foi estabelecido por Deus, como “ministério de auxílio”, e já nos primeiros tempos da Igreja apostólica encontramos os Presbíteros. Os mesmos deviam ser eleitos pela Igreja (At 14:23).
Tiago instrui que quando alguém adoece, deve chamar os “presbíteros da Igreja, para que orem” (Tiago 5:17). Paulo recomendou a Tito que constituísse presbítero em cada cidade (Tito 1:5). De Mileto, o mesmo Paulo mandou chamar os presbíteros de Éfeso (Atos 20:17).
          Também se pode ver pelo exame das Escrituras, que o presbítero é um obreiro que exerce o ministério pastoral. O apóstolo Pedro escreveu: “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero com eles... pastoreai o rebanho de Deus que vos foi confiado” (1Pe. 5:1-4). Não há dúvida que Pedro foi pregador e apóstolo da mais alta ordem, e conseqüentemente também, pastor. Ele instruía aos presbíteros (pastores) que cuidassem do rebanho. Também afirmou ser ele um presbítero, que exortava a outros presbíteros. Quando o apóstolo João escreveu as suas segunda e terceira Cartas, identificou-se como sendo o “ancião” e o “presbítero”, dando com isso a igualdade dos títulos. Presbítero, Ancião e Bispo, são títulos similares, confiados a homens consagrados à Obra de Deus, especialmente para o ministério da Palavra e do cuidado da Igreja. Existe uma pequena diferença nos significados destas três qualificações: Presbítero refere-se ao homem, na sua experiência administrativa espiritual, sendo utilizado como administrador da Igreja. Ancião dá a idéia de alguém maduro (idôneo) para decisões importantes na Igreja; assim era com os anciãos de Israel. Bispo dá a idéia de supervisor (ou superintendente). Em resumo: “Presbítero, Ancião e Bispo”, são sinônimos de “Pastor”, que é aquele que arrebanha, cuida, administra e supervisiona a Igreja que lhe foi confiada. O apóstolo Paulo nos dá a entender que havia distinção entre os presbíteros; isto é, havia os meramente administradores (organizadores, que talvez se ocupassem do cuidado dos pobres, na visitação pessoal, etc.), e os que se ocupavam da Palavra (1Tim. 5:17).
b) Diáconos. O encargo dos diáconos não é uma invenção humana. O Espírito Santo inspirou a sua criação na Igreja. Foi instituído nos primeiros dias da Igreja (Atos 6:1-6), com a finalidade de cuidar da administração diária. O registro sagrado sobre essa eleição, o conjunto de virtudes requerido, e o modo de proceder dos escolhidos para este cargo, servem de valioso exemplo que todas as Igrejas devem seguir. Mais tarde, com o crescimento e o estabelecimento definitivo da Igreja, a eleição de diáconos se tornou um procedimento tão regular, que foi necessário ao Espírito Santo providenciar um padrão pelo qual os diáconos (e diaconisas) pudessem ser escolhidos (1Tim. 3:8-13):
 “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre (fingido), não dados ao vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério  da  fé,  em  uma  consciência  pura;  os  mesmos  devem  ser  fiéis  no matrimônio (maridos de uma só mulher), e devem ter amplo governo sobre seus filhos e suas próprias casas”. Requisitos iguais são exigidos para as diaconisas.
Um outro requisito que aparece na primeira escolha dos diáconos, é que devem ser “cheios do Espírito Santo” (Atos 6:3). A exigência do conhecimento das doutrinas da fé (isto é, guardar o mistério da fé), envolve a maturidade como crente, além da diligência ou aplicação no estudo da Palavra de Deus. Por isso mesmo o apóstolo recomenda a não escolha de neófitos (inexperientes) para os cargos de diáconos e presbíteros.